quarta-feira, 20 de julho de 2011

Devaneio

Devaneio é olhar através da janela de minha alma e esperar o futuro...
incerto...
doce...
sublime.
Meu.
Teu.
Eterno tal como um sonho...
a fantasia.


Sublimados pela magia da verdade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nostalgia

Sinto saudades daquela que fui. Ou talvez daquela que teria sido. Um dia. Ou talvez Nunca serei. Nas asas da saudade colori o céu do meu dia esperando uma resposta. Unica. Talvez nem exista. Certeza? Saudade? Melancolia? Ilusão? Sim, talvez ela explique tudo que sinto, tudo que vivo, tudo que vejo e principalmente o que sou. Ou o que não sou. Ou que serei.Ou não.Sinto falta do cheiro da relva, da estrada, do sorriso sincero, do amor correspondido, do não correspondido. Saudade dos velhos amigos, dos novos, dos que ainda não conheço. Saudade daqueles tempos em que a aula era apenas um motivo de distração. Daquela aula na grama, das cartas trocadas, dos segredos compartilhados. Da infância perdida, da não tida nem vivida. Dos passeios de bicicleta na estação, do cheiro do feijão, do queijo derretido. Saudade do não, do sim, do vou pensar. Saudade do soninho tirado embaixo da mangueira no colchão. Do vento balançando meus cabelos, do sol quente, dos caminhos em busca de conchas e das escondidas para fugir da verdade. Saudade das festas de aniversário, do refrigerante e do sorvete que não existem mais. Sinto saudade da alegria de antes, da alegria de agora. Saudades da menina bonita, esguia que rodopiava na ponta dos pés. Do espelho do quarto, da volta à cavalo, da alvorada, do sol que se acalma, do momento sentado na cerca, do gado subindo e descendo e da mentirinha do escondido. Saudade. Palavra descrita da mais sublime forma de amar. De querer. De ser. De ter. Quem sabe um dia queira. Seja. Tenha e Viva.Um dia, quem sabe.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quero




Olhos nos olhos como o espelho que reflete a alma

Serenata que sussura

Respingo com gosto de lágrima

Por-do-Sol com sintomas de saudade

Pés na água

Sabor de fruta que escorre pelos lábios

Vela e Poesia

amor em canção.

Tido?

Não passado...

Futuro na constancia da ilusão...

Traduzido em um só nome.

Nome?

Deveras ter.

Que deveras...

O menino da Lua




Há muito tempo atras, antes do meu avô ser criança, havia um menino que morava na lua. Era filho da noite e chamavam-lhe Nedyn, o menino da lua. Saltitava, no doce encanto da aurora, de estrela em estrela, qual pastor e guardião. Vestia uma capa preta e comprida e na cabeça um chapéu de abas cor de arco-iris e pontiagudo. Como companhia, tinha uma bola azul que com ela corria pelas voltas do tempo. Ninguém nunca o vira descer de lá; porém, muitos acreditavam que o menino de capa preta era encantado. Ainda alguns diziam que a noite era limpa e clara devido ao grande mistério que o envolvia naquela doce fantasia. Gildren, um pequeno que confidenciava todos os seus segredos de menino à lua, certa noite, fez um pedido que tantos outros meninos faziam. Queria conhecer a lua e saltar de estrela em estrela. Qual não fora sua surpresa, que ao adormecer, um barulho na vidraça em toque de flauta o despertara de um sonho. Um sonho de menino de conhecer planetas e desbravar o universo em uma nave de casquinha de sorvete. Era Nedyn, o menino da lua. Tal como Peter, viera buscar o pequeno para um grande sonho que ele mesmo tinha: ter um amigo. Surpreendido pelo susto , escondeu-se na cortina. E ficou ali. Buscando a coragem. De um lado do quarto, o sonho de conhecer a Lua. Na cortina, o sonho da amizade. Entre olhares assustados, reconheceram-se. Eram um só. Um só rosto, um só corpo, disfarçados pelo sonho e pelo desejo tímido. Ao tocarem-se, a surpresa: Tudo não passava de um sonho. Gildren era Nedyn. Nos finos dedinhos que agora forçavam-se em escapar pela capa preta, o encontro tornara-se inevitável. Não passava de um sonho. O sonho refletido pelo espelho. O espelho, refletido pela lua. A lua refletida pelo encontro. O encontro do menino. Com o menino da lua.

Vida




Busquei o segredo de minha existência. Esperava encontrar um tesouro por tempos tão procurado. Queria tê-lo em minhas mãos assim como a esperança que o procurava. No astro, a claridade para minhas inquietações. Nao era mais um sonho, afinal. Pertencia-me naquele momento. Vivo, claro, límpido e ao mesmo tempo brilhante. Era tão minha quanto a lua pertence ao firmamento. Descobri meu firmamento. ERA MINHA VIDA!

Queria poder




Queria ser acordada por um beijo carinhoso

Ter meus cabelos acariciados à luz da lua

Dormir com a brisa tocando meu rosto

Sentir um frio no pescoço por tua presença.

Queria olhar nos teus olhos...

compreendê-los, apenas.

Queria admirar o balanço das folhas

Queria sentir o cheiro do chão molhado.

Queria o acalento dos teus braços

Ouvir sussurros em meus ouvidos.

Queria deitar na grama e dar nome às nuvens.

Queria rir da dança das flores

Queria caminhar de mãos dadas ppor uma longa estrada...

Sem fim.

Queria correr com o vento e repousar na relva

Queria recostar-me no teu peito e contar as estrelas

Queria olhar o horizonte e ver o futuro que nos pertence

Queria teu cheiro no cobertor

Assistir o espetáculo da vida passando pelos meus olhos.

Queria sentir teu rosto tocando o meu.

Queria Poder?

Amar.

Viver?

Vivermos.

Queria poder.

Apenas Poder.

O baú de sonhos




Era ela uma princesa. Nada e tudo, tinha ao mesmo tempo. Tudo, porque era filha de Rei. Nada, porque algo lhe faltava. Mas ela sabia o que era. Entre mimossentia-se uma pequena ave presa numa gaiola de ouro. O que lhe faltava, era muito maior do que toda a riqueza e os lindos vestidos rosa de cetim. Por horas vagava pelo imenso jardime sentia um profundo vazio no coração. Precisava ter. E queria. Queria tudo? Queria muito? Não! Queria apenas ser FELIZ! E era triste! Tão triste! Aos súditos, o Rei ordenava que buscassem a Lua, o Arco-Iris e a mais doce criatura de todo o reino. Mesmo assim, aquele sorriso não tinha o brilho das estrelas. Nem o cintilante do Unicórnio. Decidiu presentear-lhe com algo grandioso. De alguma maneira, aquela tristeza percebida nos olhos da Princesa deveria desaparecer. Descobriu por uma Fada, que todos os dias, quando o Sol escondia-se para enamorar-se com Lua, o céu, derramava gotas cintilantes que reluziam ao olhar daqueles que contemplavam a FELICIDADE. Ordenou mais uma vez. Os suditos deveriam recolher as gotas; das mais variadas cores e colocá-las num baú azul turqueza com chave em formato de ilusão. Assim foi feito. O Rei entregou à doce princesa o baú que ao abrir uma pequenina fresta viu transparecer do delicado rosto um formoso sorriso. Aquele, sem dúvida, fora o melhor presente que poderia ter recebido. Abraçou o baú e correu em direção ao jardim. Escondeu-se à sombra daquela que fora sua companheira por tantas brincadeiras. encostou-se, e lá adormeceu. O que lhe faltava, agora lhe pertencia. Preso em suas mãozinhas. Desfrutara de toda magia que possuiam aquelas gotas coloridas. Pegou uma gota cor-de-sol e percebeu que podia voar nas nuvens. Pegou outra cor-de-esperança e se viu escorregar no arco-iris. Em mais uma cor de alegria, viu-se cavalgando no Unicórnio, lilás como sua fita. Adormeceu ali mesmo. Ao despertar, já era noite. Um cheiro de jasmim escorregou-lhe pela face em língua de unicórnio. Olhou. A seu lado, o baú. Abriu. Estavam todas lá. As gotinhas. E os sonhos. Com ela. Sempre. E a alegria de sonhar. E de ser feliz.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Agradecimento

Dani, querida menina dos olhos pintados..... que me inspira com sua palavras a ser o que sou....
Jhonathan, meu pequeno que me leva todos os dias pelo caminho da minha vida....
Amor, que me acorda com um Te amo todos os dias...
Lucas, meu valente caprino, olhinhos de jabuticaba, que desenha o nome mais lindo que existe...